sábado, 27 de setembro de 2014

Sou a Emely Adelaide


Sou a Emely Adelaide, sou o mais recente amor da minha Tia Dinda, nasci de 8 meses, no dia 14 de agosto de 2014, venho de uma gravidez de alto risco, mas sou guerreira  e aqui estou. O nome Adelaide é em homenagem a minha avó paterna. E a minha Tia Dinda está toda feliz com a minha chegada.




Estou apaixonada por você
Te amo tanto


sexta-feira, 19 de setembro de 2014



      

Tomara que os olhos de inverno das circunstâncias mais doídas não sejam capazes de encobrir por muito tempo os nossos olhos de sol. Que toda vez que o nosso coração se resfriar à beça, e a respiração se fizer áspera demais, a gente possa descobrir maneiras para cuidar dele com o carinho todo que ele merece. Que lá no fundo mais fundo do mais fundo abismo nos reste sempre uma brecha qualquer, ínfima, tímida, para ver também um bocadinho de céu. 

Tomara que os nossos enganos mais devastadores não nos roubem o entusiasmo para semear de novo. Que a lembrança dos pés feridos quando, valentes, descalçamos os sentimentos, não nos tire a coragem de sentir confiança. Que sempre que doer muito, os cansaços da gente encontrem um lugar de paz para descansar na varanda mais calma da nossa mente. Que o medo exista, porque ele existe, mas que não tenha tamanho para ceifar o nosso amor


Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, dos pesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. Tomara.

Ana Jácomo.

               




 
Se você ama, diga que ama. Diga o seu conforto por saber que aquela vida e a sua vida se olham amorosamente e têm um lugar de encontro. Diga a sua gratidão. O seu contentamento. A festa que acontece em você toda vez que lembra que o outro existe. E se for muito difícil dizer com palavras, diga de outras maneiras que também possam ser ouvidas. Prepare surpresas. Borde delicadezas no tecido às vezes áspero das horas. Reinaugure gestos de companheirismo. Mas, não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá...
Ana Jácomo
                                 

"Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: "Tomara que as nossas vontades coincidam". Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender."
Ana Jácomo

                          



"...Não sei exatamente em que momento comecei a despertar.
Só sei que comecei a desejar menos entender de onde vim e a desejar mais aprender a estar aqui a cada agora.
Só sei que descobri que a solidão é estar longe da própria alma.
Que ninguém pode nos ferir sem a nossa cumplicidade.
Que, sem que a gente perceba, estamos o tempo todo criando o que vivemos.
Que o nosso menor gesto toca toda a vida porque nada está separado.
Que a fé é uma palavra curta que arrumamos para denominar essa amplidão que é o nosso próprio poder..."
Ana Jácomo


''Todo encontro genuíno de amor é também o encontro de duas pessoas que conseguem ouvir a música uma da outra e sentir alegria e descanso com aquilo que ouvem.
Conseguem ouvir, não importa quantos ruídos tenham inventado pelo caminho,tantas vezes para se proteger da dor afastando a vida''
Ana Jácomo




                            

"Tem gente que entra na nossa vida de forma providencial e se encaixa naquela história que gosto de imaginar:surpresas que Deus embrulha pra presente e nos envia no anonimato.
Surpresas que só sabemos de onde vêm porque chegam com o cheiro dele no papel."
Ana Jácomo
               


"E se não quisermos, não pudermos, não soubermos, com palavras, nos dizer um pouco um para o outro, senta ao meu lado assim mesmo.
Deixa os nossos olhos se encontrarem vez ou outra até nascer aquele sorriso bom que acontece quando a vida da gente se sente olhada com amor.
Senta apenas ao meu lado e deixa o meu silêncio conversar com o seu.
Às vezes, a gente nem precisa mesmo de palavras."
Ana Jácomo

                  
"Coragem, às vezes, é desapego (...) É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais."
Ana Jácomo
                       
                   

"Às vezes é preciso diminuir a barulheira, parar de fazer perguntas,
parar de imaginar respostas,  aquietar um pouco a vida para simplesmente  deixar o coração nos contar o que sabe.
E ele conta. 
Com a calma e a clareza que tem. " 
Ana Jácomo


                            

''Não é preciso agendar, entrar em fila, contar com a sorte, acordar cedo para pegar senha: a possibilidade de recomeço está disponível o tempo todo, na maior parte dos casos. Não tem mistério, ela vem embrulhada com o papel bonito de cada instante novo, essa página em branco que olha pra gente sem ter a mínima ideia do que escolheremos escrever nas suas linhas.

O que é preciso mesmo é coragem para abrir o presente.''

Ana Jácomo



"Algumas pessoas se destacam para nós (...) Não importa quando as encontramos no nosso caminho. Parece que estão na nossa vida desde sempre e que mesmo depois dela permanecerão conosco. É tão rico compartilhar a jornada com elas que nos surpreende lembrar de que houve um tempo em que ainda não sabíamos que existiam. É até possível que tenhamos sentido saudade mesmo antes de conhecê-las. O que sentimos vibra além dos papéis, das afinidades, da roupa de gente que usam. Transcende a forma. Remete à essência. Toca o que a gente não vê. O que não passa. O que é (...) Com elas, o coração da gente descansa. Nós nos sentimos em casa, descalços, vestidos de nós mesmos. O afeto flui com facilidade rara. Somos aceitos, amados, bem-vindos, quando o tempo é de sol e quando o tempo é de chuva. Na expressão das nossas virtudes e na revelação das nossas limitações. Com elas, experimentamos mais nitidamente a dádiva da troca nesse longo caminho de aprendizado do amor. "
Ana Jácomo
                              

"Mas o melhor do abraço não é a ideia dos braços facilitarem o encontro dos corpos. O melhor do abraço é a sutileza dele. A mística dele. A poesia. O segredo de literalmente aproximar um coração do outro para conversarem no silêncio que dá descanso à palavra. O silêncio onde tudo é dito sem que nenhuma letra precise se juntar à outra. O melhor do abraço é o charme de fazer com que a eternidade caiba em segundos. A mágica de possibilitar que duas pessoas visitem o céu no mesmo instante."
(Ana Jácomo)

                            
                    

"Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo percebendo que a minha vida não tem lá tanta semelhança com o enredo que eu imaginei para ela na maior parte da jornada e que nem por isso é menos preciosa, a minha imaginação, por mais longos que sejam seus braços, não alcança o verdadeiro propósito que move a minha existência, esse que às vezes intuo, mas, de verdade, não sei. É me sentir confortável, cabendo sem esforço e com a fluidez que eu souber, na única história que me é disponível, que é feita de capítulos inéditos, e que não está concluída: esta que me foi ofertada e que, da forma que sei e não sei, eu vivo."

                     

"Uma das mais saborosas sensações de liberdade que eu conheço é flagrar meu coração feliz sem precisar de nenhum motivo aparente.
...
Rio e me sinto mar."
Ana Jácomo

domingo, 31 de agosto de 2014








"É uma inverdade afirmar 

que os melhores prazeres da vida 

custam caro e são inacessíveis à maioria das pessoas. 

O amor é uma prova disso. 

Grátis, e de acesso universal!" 


Inácio Dantas

Luto



Luto

Estou de luto.
Luto pelas mulheres que sofrem por amor  e pelas que morrem de amor. Morrem, em vão.

Estou de luto.
Pelas mulheres que de tão carentes, esquecem de si.
E de tanto esquecimento,  anulam sua própria existência...

Luto.
Pelas que só querem um carinho, um amor, um afago, três palavras...

"Eu te amo!"

Luto.
Pelas que desistiram de tentar, de insistir,  de amar, de se amarem.
Amar é bom, morrer de amor não!
Amar é bom, sofrer de tanto amar, não!
Estou de luto.
Pelas que se excedem e cedem, pelas que ainda acreditam que o
amor vivido por um coração só sustenta dois.

Estou de luto.
Ainda luto...por elas e por mim.



Só por você



Ah... Se eu pudesse.
Se eu pudesse colher estrelas,
todo dia eu levaria uma para você.
Se eu pudesse chegar ao sol
eu pegaria um raio de luz só para você.
Se eu pudesse encontrar o pote do arco íris
eu daria todas as cores para você.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse chamar todos os passarinhos
eu os faria cantar para você.
Se eu pudesse construiria uma montanha só sua para
para que você descansasse mais perto do céu.
Se eu pudesse eu isolaria uma floresta onde só você
pudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegrias
do Universo naqueles dias em que se sente triste.
Eu criaria um lugar especial feito só para você.
Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigo
e se refazer dos seus cansaços.
Se eu pudesse apagar os seus problemas
eu usaria toda a minha força para fazê-los desaparecer.
Eu faria isso tudo só por você!
... Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao sol
nem sei aonde está o pote do arco íris.
Não sei chamar os passarinhos
nem sou capaz de construir montanhas.
Não tenho licença para isolar uma floresta
nem posso livrar você de todos os problemas.
Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim :
esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí ...
... Com você até o fim.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014





Como eu tinha combinado que não ia mais te ligar


pra encher com ciúme, tô te ligando pra falar que 

tô com ciúme, mas não vou te encher.

Tati Bernardi
De tanto tentar colocar um ponto final, 
eles acabam se tornando reticências…

Tati Bernardi



Eu sou uma espécie quase em extinção: 

eu acredito nas pessoas.

Tati Bernardi

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Queen Love of My Life

Crying - Don McLean


"O coração da gente gosta de atenção. De cuidados cotidianos. De mimos repentinos. De ser alimentado com iguarias finas, como a beleza, o riso, o afeto. Gosta quando espalhamos os seus brinquedos no chão e sentamos com ele para brincar. E há momentos em que tudo o que ele precisa é que preparemos banhos de imersão na quietude para lavarmos, uma a uma, as partes que lhe doem. É que o levemos para revisitar, na memória, instantes ensolarados de amor capazes de ajudá-lo a mudar a freqüência do sentimento. Há momentos em que tudo o que precisa é que reservemos algum tempo a sós com ele para desapertá-lo com toda delicadeza possível. Coração precisa de espaço."
Ana Jácomo





Mais lúdica.
Se eu não brincasse, enlouqueceria.
Não posso nem sei ser essa imagem que tanta gente
congelou a respeito do que é ser adulto.
Passo longe desse freezer.
Quero o calor da vida.
Quero o sonho e a realidade melhor que ele puder gerar.
Quero alguma inocência que não seja maculada.
Quero descobrir coisas que não suspeito existirem e,
que para minha surpresa,
têm significado para o meu coração.
Adulta, quero caminhar de mãos dadas,
vida afora, com a criança que me habita:
curiosa, arteira, espontânea."
Ana Jácomo


Desejo que encontre maneiras para se fazer feliz no intervalo entre o instante em que cada dia acorda e o instante em que ele se deita pra dormir... Que se sinta livre e louco o bastante pra deixar a sua essência florir.

(Ana Jácomo)