terça-feira, 29 de julho de 2008

S E M E A D U R A





(sem menção do autor)

Quem planta árvores, colhe alimento.
Quem planta flores, colhe perfume.
Quem semeia trigo, colhe pão.
Quem planta amor, colhe amizade.

Quem semeia alegria, colhe felicidade.
Quem planta a vida, colhe milagres.
Quem semeia verdade, colhe a confiança
Quem semeia fé, colhe a certeza.
Quem semeia carinho, colhe gratidão.

No entanto, há quem prefira semear
Tristeza e colher amargura.
Plantar discórdia e colher solidão.
Semear vento e colher tempestade.
Plantar ira e colher inimizade...
Plantar injustiça e colher abandono

Somos semeadores conscientes,
Espalhamos diariamente milhões de
Sementes ao nosso redor.
Que possamos escolher sempre as melhores,
para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta,
Tenhamos apenas motivos para agradecer.

FAÇA COMO AS ÁGUIAS


Quando as tempestades da vida
Surgem escuras à minha frente,
Me recordo de maravilhosas palavras
Que uma vez eu li.
E digo a mim mesmo:
Quando pairarem nuvens ameaçadoras,
Não dobre suas asas
E não fuja para o abrigo.
Mas, faça como a águia,
Abra largamente as suas asas
E decole para bem alto,
Acima dos problemas que a vida traz.

Pois a águia sabe
Que quanto mais alto voar,
Mais tranqüilos e mais brilhantes
Tornam-se os céus.
E não há nada na vida
Que Deus nos peça para carregar

Que nós não possamos levar planando
Com as asas da oração.
E ao olhar para trás

Verá que a tempestade passou,

Você encontrará novas forças
E ganhará coragem também.
Tradução de Sérgio Barros


PEDOFILIA






terça-feira, 22 de julho de 2008


Nunca desvalorize ninguém
Guarde cada pessoa perto do seu coração
Porque um dia você pode acordar
E perceber que você perdeu um diamante
Enquanto você estava muito ocupado colecionando pedras.

"Ei! Sorria!!!




Cris Passinato

Sorria.
Mas não se esconda atrás deste sorriso.
Mostre aquilo que você é. Sem medo.

Existem pessoas que sonham.
Viva.
Tente.
Felicidade é o resultado desta tentativa.

Ame acima de tudo.
Ame a tudo e a todos.
Não faça dos defeitos uma distância e,
sim uma aproximação.

Aceite A vida, as pessoas.
Faça delas a sua razão de viver.
Entenda os que pensam diferentemente de você.
Não os reprove.

Olhe à sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?

Não corra...
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite!
Espere!

Sempre deve haver uma esperança.
Sempre brilhará uma estrela.
Chore!
Lute!

Faça aquilo que você gosta.
Sinta o que há dentro de você.

Ouça... Escute o que as pessoas têm a lhe dizer.
É importante.
Faça dos obstáculos degraus
para aquilo que você acha supremo.
Mas não esqueça daqueles
que não conseguiram subir a escada da vida.

Descubra aquilo de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente.
Eu também vou tentar.

Hei, você...
Não vá embora.
Eu preciso lhe dizer
que você pode e deve ser feliz...
Porque você existe!

Ei, ouça ...
Escute o que as pessoas têm a lhe dizer...
É importante!

Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.
Mas não esqueça daqueles que
não conseguiram subir a escada da vida.

Ei, descubra aquilo de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente.
Eu também vou tentar.

Ei, você ...
Não vá embora.
Eu preciso lhe dizer que você pode
e deve ser feliz ...
Porque você existe!"

quinta-feira, 17 de julho de 2008


Quando falar sobre o amor



(GLÁCIA DAIBERT)

Quando falar sobre amor, finja nada conhecer, para absorver cada frase que brote do coração.

Quando falar sobre a dor, deixe abertas as janelas da alma para compreender que amor e dor são tão parecidos que até os confundimos, ao vê-los bem de pertinho.

Quando falar sobre a paz, faça-o no rumor da guerra, para ser ouvido na mais alta voz.

Quando falar sobre sonhos, acorde, para vivê-los na melhor lucidez do seu dia.

Quando falar de amizade, estenda a mão aos seus inimigos, para que possa provar a si mesmo aquilo que gosta de dizer aos outros.

Quando falar de fome, faça um minuto de jejum, para lembrar daqueles que jejuam todos os dias.

Quando falar de frio, abrace alguém.

Quando falar de felicidade, acredite nela.

Quando falar de fé, cerre os olhos para encontrar a razão daquilo em que crê.

Quando falar de Deus, faça-o pelo silêncio do seu testemunho.

Quando falar de si mesmo, aprenda a calar, para entender o amor, a dor, a paz, os sonhos....




sábado, 12 de julho de 2008

Utopia





QUERO VOLTAR A CONFIAR!

Fui criado com princípios morais comuns:

Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.

Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.

Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…

Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…

Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror…

Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.

Por tudo o que

Meus netos um dia enfrentarão.

Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.

Direitos humanos para criminosos,deveres ilimitados para cidadãos honestos.

Não levar vantagem em tudo significa ser idiota.

Pagar dívidas em dia é ser tonto…

Anistia para corruptos e sonegadores…

O que aconteceu conosco?

Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes,

grades em nossas janelas e portas.

Que valores são esses?

Automóveis que valem mais que abracos,

Filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano.

Celulares nas mochilas de crianças.

O que vais querer em troca de um abraço?

A diversão vale mais que um diploma.

Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.

Mais vale uma maquiagem que um sorvete.

Mais vale parecer do que ser…

Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?

Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!

Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão!

Quero a honestidade como motivo de orgulho.

Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.

Quero a vergonha na cara e a solidariedade.

Quero a esperança, a alegria, a confiança!

Quero calar a boca de quem diz:

“ temos que estar ao nível de…”,

ao falar de uma pessoa.

Abaixo o “TER”, viva o “SER”

E definitivamente bela, como cada amanhecer.

E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã!

Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.

Vamos voltar a ser “gente”

Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.

A indignação diante da falta de ética, de moral, de respeito...

Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.

Utopia?

Quem sabe?...

Precisamos tentar…

A T A L H O S





Martha Medeiros

Quanto tempo a gente perde na vida?

Sim, depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, etc.

Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros.

E aí, mais tarde, demora pra entender certas coisas.

E levamos um século para aceitar o fim de uma relação. E outro século para abrir a guarda para um novo amor.

Demora, também, pra dar o braço a torcer.

Viramos adolescentes (aborrecentes) teimosos e dramáticos,e demoramos para tomar uma decisão.

Quando, já adultos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para dizer a alguém o que sentimos,

E só aí a gente descobre que o nosso tempo não pode continuar sendo desperdiçado.

Até que um dia a gente faz aniversário. 37 ou 41 anos. Talvez 50 e tal....

Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto.

Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado, no segundo tempo, e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro. Ou fazer tabelas desnecessárias.

Quanto esbanjamento.

Pois tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto.

E esquecemos que não falta muito pro jogo acabar...

Sim, é preciso encontrar logo o caminho do gol.

Sem muita frescura,

sem muito desgaste,

sem muito discurso.

E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.

Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar.

Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando.

Não esperam sentadas, não ficam dando voltas e voltas.

E não necessitam percorrer todos os estágios.

Não desperdiçam mais nada.

Queimam etapas.

A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.

Uma pessoa é sempre bruta com você?

Não é obrigatório conviver com ela.

O cara está enrolando muito?

Beije-o primeiro e veja se ele, realmente, interessa e transmite algum sentimento.

Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.

Paciência só para o que importa de verdade.

Paciência para ver a tarde cair.

Paciência para degustar um cálice de vinho.

Paciência para a música e para os livros.

Paciência para escutar um amigo.

O maior possível!

Pra enrolação, um atalho.

SONHAR OU MANTER OS PÉS NO CHÃO





By Prado

Outro dia, um amigo fez um comentário que me deixou pensativo... Disse que eu era um eterno sonhador e que deveria pensar se não seria melhor manter os pés no chão.

Confesso que, embora não fosse necessário, até porque sempre fui convicto em relação às minhas atitudes, naquele momento resolvi parar e pensar a respeito daquela colocação. Comecei perguntando pra mim mesmo o que seria melhor: Sonhar ou manter os pés no chão!

Por eu reconhecer que, realmente, era um sonhador convicto, acreditava que não precisando negar aquela característica pessoal, seria mais fácil encontrar uma resposta.

A primeira conclusão foi que eu não conseguiria sair do lugar sem fazer algumas comparações com outras pessoas, tão sonhadoras quanto eu.

Lembrei-me de Monteiro Lobato: "Tudo vem dos sonhos. Primeiro sonhamos, depois fazemos".

Quem sabe por aí, eu poderia encontrar a minha resposta!

Santos Dumont sonhou que podia voar. Deu asas à imaginação e hoje temos o avião. Dessa forma, diminuímos a distância.

Alexandre Graham Bell sonhou em conversar com alguém distante, e hoje temos o telefone. Outra vez, diminuímos a distância.

Henry Ford sonhou em produzir carros em série, e hoje temos inúmeras fábricas produzindo e, mais uma vez, diminuímos a distância.

A mesma situação aconteceu com muitas outras invenções. Alguém teve um sonho, o sonho de criar algo que pudesse melhorar a nossa qualidade de vida, e quem sabe, diminuir cada vez mais, as distâncias, que separam as pessoas,

Portanto, vamos sonhar à vontade, vamos construir nossos castelos no ar. Com certeza, logo mais à frente, vamos também conseguir construir os alicerces, que possam transformar nossos castelos e sonhos, em realidade. Quem sabe, dentro de cada um deles, vamos encontrar a nossa felicidade.

Se, na escola da vida, não conseguimos aprender o que nos é ensinado, pelo menos podemos aceitar que, no "Baile da Vida, a felicidade seja nosso eterno Par".


quinta-feira, 10 de julho de 2008

VAMPIROS




Martha Medeiros

Eu não acredito em gnomos ou duendes, mas vampiros existem. Fique ligado, eles podem estar numa sala de bate-papo virtual, no balcão de um bar, no estacionamento de um shopping. Vampiros e vampiras aproximam-se com uma conversa fiada, pedem seu telefone, ligam no outro dia, convidam para um cinema. Quando você menos espera, está entregando a eles seu rico pescocinho e mais. Este "mais" você vai acabar descobrindo o que é com o tempo.

Vampiros tratam você muito bem, têm muita cultura, presença de espírito e conhecimento da vida. Você fica certo que conheceu uma pessoa especial. Custa a se dar conta de que eles são vampiros, parecem gente. Até que começam a sugar você. Sugam todinho o seu amor, sugam sua confiança, sugam sua tolerância, sugam sua fé, sugam seu tempo, sugam suas ilusões. Vampiros deixam você murchinha, chupam até a última gota. Um belo dia você descobre que nunca recebeu nada em troca, que amou pelos dois, que foi sempre um ombro amigo, que sempre esteve à disposição, e sofreu tão solitariamente que hoje se encontra aí, mais carniça do que carne.

Esta é uma historinha de terror que se repete ano após ano, por séculos. Relações vampirescas: o morcegão surge com uma carinha de fome e cansaço, como se não tivesse dormido a noite toda, e você se oferece para uma conversa, um abraço, uma força. Aí ele se revitaliza e bate as asinhas. Acontece em São Paulo, Manaus, Recife, Florianópolis, em todo lugar, não só na Transilvânia. E ocorre também entre amigos, entre colegas de trabalho, entre familiares, não só nas relações de amor.

Doe sangue para hospitais. Dê seu sangue por um projeto de vida, por um sonho. Mas não doe para aqueles que sempre, sempre, sempre vão lhe pedir mais e lhe retribuir jamais.



sábado, 5 de julho de 2008

O ÚLTIMO DISCURSO"






(Charles Chaplin - o discurso final do Filme "O Grande Ditador)

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora...milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem
e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais...
que vos desprezam...
que vos escravizam...
que arregimentam as vossas vidas...
que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos!
Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão!
Lutai pela liberdade!
No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro
do homem – não de um só homem ou grupo de homens, mas dos homens todos! Está em vós!
Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice. É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder.
Mas, só mistificam! 
Não cumprem o que prometem.
Jamais o cumprirão! 
Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais,
dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência.
Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

Hannah, estás me ouvindo?
Onde te encontrares, levanta os olhos! 
Vês, Hannah? 
O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar.Voa para o arco-íris, para a luz da esperança.
Ergue os olhos, Hannah! 
Ergue os olhos!

FLORES PARA VOCÊ!



Não sei como vou te encontrar, mas essas flores falarão por mim:

Se não tens estado Feliz, que elas te ajudem a recuperar a Felicidade.

Se a tua Fé tem sido abalada, que elas possam fazer com que milagres aconteçam.

Se alguém magoou teu coração, que elas levem luz a teu espírito.

Se finanças te preocupam, possam elas te lembrar que DEUS sempre acaba suprindo nossas necessidades.

Se te vês sozinho e esquecido, que elas te façam sentir a presença de JESUS.

Se pensas que ninguém te dá importância, que elas façam com que reconheças teu próprio valor.
Nesse lugar onde estás, deixa que essas flores falem por mim ...

Eu só desejo que tu estejas bem.

Mas se não estiveres, lembra-te:
Sob a Luz do Amor não há mal que não encontre seu fim!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

A LENDA DE NARCISO


Texto retirado do livro "O Alquimista" de Paulo Coelho

“Narciso era um belo rapaz que todos os dias ia contemplar a sua própria beleza num lago. Estava tão fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado. No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.

Quando Narciso morreu, vieram as Oréiades – deusas do bosque – e viram o lago transformado de um lago de água doce, num cântaro de lágrimas salgadas.

- Porque choras? – perguntaram as Oréiades.

- Choro por Narciso – disse o lago

- Ah, não nos espanta que chores por Narciso – continuaram elas. – Afinal de contas, apesar de todas nós sempre corrermos atrás dele pelo bosque, tu eras o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto a sua beleza.

- Mas Narciso era belo? – perguntou o lago

- Quem mais do que tu poderia saber disso? – responderam, surpresas, as Oréiades.
- Afinal de contas, era nas tuas margens que ele se debruçava todos os dias!

O lago ficou algum tempo silencioso. Por fim disse:

- Eu choro por Narciso, mas nunca tinha percebido que Narciso era belo.

Choro por Narciso, porque todas as vezes que ele se debruçava sobre as minhas margens eu podia ver, no fundo dos seus olhos, a minha própria beleza reflectida.”


quinta-feira, 3 de julho de 2008

Trocas




Há pessoas que não sabem o que é o sorriso.
E por isso o trocam por uma lágrima.
Não sabem o que é um canto.
E o trocam por um grito de agonia.


Não sabem o que é uma amizade.
E a trocam pela antipatia.
Não sabem o que é o amor.
E o trocam por um grande ódio.


Não sabem o que é a paz.
E a trocam pela intriga.
Não sabem o que é a verdade.
E a trocam por um mundo corrido de mentiras.


Não sabem o que é uma flor,
uma árvore, uma paisagem.
E trocam-nas por uma poluição desenfreada
Não sabem o que é o diálogo.
E se trancam dentro de si mesmas.


Não sabem o que é união.
E vivem isoladas.
Não sabem quem é Deus.
E o trocam por superstições vazias.


Não sabem o que é vida.
E vivem trocando-a pela morte.


Todas estas trocas são feitas
 porque o mais cômodo tem
 caminhos mais fáceis.
Mas a verdade é uma só:
 lutar, perseverar, servir, servir .

As trocas pelo mais cômodo,
 pelo mais fácil, não levam a lugar nenhum.
Pelo contrário: atrapalham,

 esvaziam, machucam, destroem.

Recebi por e-mail do amigo Carlos Alberto Celli


Amor Maduro


( Autor Artur da Távola )

O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas quase silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido, colorido e poetizado.

Não carece de demonstrações: presenteia com a verdade do sentimento. Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.

O amor maduro somente aceita viver os problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem e o prazer.

Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro.

O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão. Basta-se com o todo do pouco. Não precisa nem quer nada do muito.

Está relacionado com a vida e a sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. O amor maduro não disputa, não cobra, pouco pergunta, menos quer saber.

Teme, sim. Porém, não faz do temor, argumento. Basta-se com a própria existência. Alimenta-se do instante presente valorizado e importante porque redentor de todos os equívocos do passado.

O amor maduro é a regeneração de cada erro. Ele é filho da capacidade de crer e continuar, é o sentimento que se manteve mais forte depois de todas as ameaças, guerras ou inundações existenciais com epidemias de ciúme.

O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu mesmo tendo ficado para depois.

Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe.

Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe, para fazer feliz. Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.


terça-feira, 1 de julho de 2008

O HUMANO NAS RELAÇÕES




Letícia Thompson

Relações humanas é um assunto atual.

Nunca se falou tanto, nunca se debateu tanto e nunca, provavelmente, as pessoas estiveram tão perdidas nesse mesmo assunto, onde cada qual busca a satisfação e engrandecimento pessoal em desfavor do que está ao seu lado.

As pessoas querem crescer, evoluir, provar a si e aos outros que podem, que são, que chegarão a algum lugar e para muitos pouco importa o preço.

Todos querem construir... mas esquece-se que nada se constrói sozinho e que o fator não só é importante, mas é essencial na fundação de qualquer obra.

A distância física, intelectual ou financeira não separa tanto as pessoas quanto as barreiras emocionais, essas mesmas que fazem com que as pessoas sintam-se gigantes ou minúsculas.

Nas empresas, a pirâmide serve não só para mostrar quem está em nível mais elevado, mas sobretudo, os que estão nas mais baixas escalas. Porém quando se trata da parte emocional, não existe pirâmide.

O respeito ao ser humano não depende de grau de inteligência, idade ou diplomas obtidos. Nessa área, todos encontram-se na mesma linha, sempre horizontal.

As empresas, entidades, grupos ou sociedades que compreendem isso, vêem a produtividade aumentar, pois a satisfação gera motivação.

As pessoas que não precisam gastar suas energias com sentimento de desvalorização, ocupam essas mesmas energias para o progresso.

Todo mundo ganha com isso.

As pessoas grandes abrem-se e não têm medo de perder, por que dar de si é também estar aberto a receber.

É importante sentir-se bem em qualquer ambiente. É importante sentir-se gente, ser outra coisa além de uma profissão, uma máquina que gera lucro.

É importante cuidar das pessoas com mais carinho do que se cuida de objetos.

É muito importante, para um mundo mais humano, ser mais humano nas relações.

Elegância




Martha Medeiros

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais
do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.


É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam.

E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é

quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer... porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza.
Atitudes gentis falam mais que mil imagens...

Abrir a porta para alguém é muito elegante...

Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante...

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda... é muito elegante...

Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante...

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade,
os desafetos é que não irão desfrutá-la.


O FILHO




Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.

Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.

Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra.

Foi muito valente mas morreu na batalha, quando resgatava outro soldado.

O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.

Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta.

Era um jovem com uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo ao pai: "O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu a vida; ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo instantaneamente.

Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes."

O rapaz estendeu os braços para entregar a tela:

"Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que o senhor recebesse isto."

O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado.

Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado

Havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.

O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.

Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu- se para pagar-lhe pela pintura. "Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim! Essa pintura é um presente."

O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de Mostrar sua famosa galeria.

O homem morreu alguns meses mais tarde e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte.

Muita gente importante e influente chegou ao local, no dia e horário marcados, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte.

Em exposição estava o retrato do filho.

O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão:

"Começaremos o leilão com o retrato "O FILHO".

Quem oferece o primeiro lance? Quanto oferecem por este quadro?"

Um grande silêncio...

Então um grito do fundo da sala:

"Queremos ver as pinturas famosas!!!

Esqueça-se desta !!! "

O leiloeiro insistiu: "Alguém oferece algo por essa pintura?? R$100? R$200?..."

Mais uma vez outra voz: "Não viemos por esta pintura, viemos por Van Gogh, Picasso... Vamos às ofertas de verdade."

Mesmo assim o leiloeiro continuou...


"Quem leva O FILHO?"

Finalmente, uma voz: "Eu dou R$10 pela pintura."

Era o velho jardineiro da casa.

Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer.

"Temos R$10! Quem dá R$20?" gritou o leiloeiro.

As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas para sua coleção.

Então o leiloeiro bateu o martelo: "Dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido por R$10!!!"

"Agora, vamos começar com a coleção!" gritou um.

O leiloeiro soltou seu martelo e disse:

"Sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao eu final". "Mas, e as pinturas?“ perguntaram os interessados.

"Eu sinto muito", disse o leiloeiro, "quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo estipulado no testamento do antigo dono."

"Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento.

Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as suas posses,inclusive as famosas pinturas."

“ O homem que comprou “ O FILHO “

fica com tudo !!! “

Reflexão:

Deus entregou seu único e amado filho, para morrer por nós numa cruz há 2000 anos atrás.

Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é:

"Quem ama o Filho tem tudo com o Pai,

e herdará suas riquezas."